quarta-feira, 30 de maio de 2012

E  tenho saudades de coisas tão banais (...) coisas que ao teu lado foram as mais especiais!

 Sinto falta de vibrar ao ver teu nome na tela do meu celular tocando; de sorrir lendo uma mensagem qualquer de Bom dia. Sinto falta do teu jeito de dizer ‘Alô. Das nossas brincaderinhas que mas ninguem entendia. Do jeito que só você me chamava.

Sinto falta do teu cheiro, aquele que me embriagava quando estava ao teu lado; aquele que impregniva todo meu ser depois dos nossos abraços; aquele que eu achei que tinha esquecido, mas ainda reconheço imediatamente que sinto, como um sinal olfativo de que alguma coisa que ameaça minha estrutura emocial se aproxima, mesmo que sejam só as lembranças.
Sinto falta das minhas mãos nos teus cabelos, enquanto você deitava no meu colo e eu te fazia cafuné, ouvindo você falar besteiras e coisas sérias sobre nós, das minhas mãos na tua nuca quando me beijava, da tua mão na minha perna enquanto dirigia, das nossas mãos uma na outra ao caminhar e delas percorrendo o corpo do outro durante a noite. Sinto falta de te ter nas mãos e te apertar, te sentir meu denovo sabe?
Sinto falta de te observar a andar pelo quarto procurando coisas que nem você mesmo sabia o que era ao certo, de te ver largar as chaves e a carteira exatamente da mesma maneira sobre os moveis. E do seu quase ritual de retirar o crachá, depois os sapatos, abrir botão por patão da camisa, pendura-la em algun lugar, tirar o sinto, a calça, enquanto eu olhava tudo, rindo da perfeição de cada movimento milimetricamente planejado;  Falta de ouvir tua voz presa dizer : “O que taz olhando, nunca me visse!”
 Falta de você vir na minha direção nesse momento, de cueca e meia e me agarrar sorrindo.
Sinto falta, das besteiras ao pé do ouvido, e dos carinhos demorados, só pra me ver sorrir quando eu estava triste. Da nossa intimidade, da nossa amizade, daquilo que por algum tempo foi só nosso.
Sinto falta de dividir a mesma cama, de ter teu corpo sobre o meu, de durmir nos teus braços, me sentir protegida a noite inteira, do calor do teu corpo, de ouvir você reclamar do meu pé gelado, de te fazer um carinho qualquer quando você roncava, de te roubar o cobertor, de ver o sol nascer por trás dos teus sorrisos, de ter você invadindo meu banho e me roubando o chuveiro, a toalha, o sabonete, beijos, sorrisos.

Sinto falta de te ouvir falando do trabalho, dos problemas, dos horarios, da canseira, do estresse (...)  de você!  De me sentir importante, de me sentir escolhida!
Sinto falta dos teus beijos, do teu corpo, dos teus trejeitos, dos teu defeitos, dos teus sorrisos, de você!
E quanto mais sinto falta, mas te gravo em mim, mais te eternizo, e mais tenho certeza que se me faz tanta falta é por que de algum modo é meu (...) e te espero, sei que a falta que te faço tambem é enorme, pena que nosso orgulho ainda seja maior! 

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